sábado, 25 de abril de 2015

Entrevista – Clímax! (contos eróticos)


Para esse livro foram três autores selecionados para a presente entrevista.


Makenzo Kobayashi   - http://liberomundi.blogspot.com.br/

Vamos descortinar um pouco da mente "apimentada" desses nossos autores..




1.  Quando você escreveu um texto literário pela primeira vez?

Tania Tonelli - Eu escrevi o primeiro texto literário em 1998, não escrevi antes por medo dos meus erros na língua portuguesa.
Tina Carlotto - Comecei a fazer textos, que não fossem para  a escola e faculdade a oito anos atrás. Antes eu lia, imaginava as histórias e ficava apenas nisso. Descobrir as fanfics, onde comecei a exercer a, digamos “profissão” de autor foi bastante útil, para dar maturidade aos meus enredos e forma de escrever.
Makenzo Kobayashi - Bem, comecei a escrever por volta dos 13 anos algumas histórias que eram de super- heróis e vilões e sempre tirando sarro dos colegas da escola (rsrsrs).

 2.       O que é o ato de escrever para você?

Tania Tonelli - Escrever contos, poesias, artigos e livros são meu sonho de infância. Escrever obras literárias fazem parte da minha personalidade, pois me sinto realizada ao escrever um bom texto.
Tina Carlotto - Me ajuda a extravasar sentimentos, motivos para pesquisar por algo “inútil” – culturas diferentes, por exemplo - brincar com personagens que geralmente são inseridos como sendo sérios, na sua fonte de origem – no caso das fanfics.
Makenzo Kobayashi - Eu diria que é se libertar. É colocar toda loucura adormecida dentro de você pra fora através da escrita. É uma coisa mágica.

3.       O que te faz escrever o gênero erótico? Não tem nenhum tipo de receio com relação a família e amigos lendo esse gênero escrito por você?

Tania Tonelli - Escrever o gênero erótico faz parte de determinadas estórias para ficarem mais emocionantes. Eu não tenho receio em escrever este gênero em relação a minha família e amigos. Porque existem livros de autores famosos que são eróticos e fazem sucesso, mas já li alguns e achei as obras fracas.
Tina Carlotto  - O que me fez inicialmente, escrever esse gênero foi o desafio de um concurso similar, justamente por ser algo que eu não estou acostumada a escrever, apenas ler. E disso acabei tirando uma base para fazer um novo e também, se eu tiver aptidão, quem sabe o livro que imagino saia nesse gênero. Minha família não tem muito interesse nas coisas que escrevo, com exceção de uma tia, que deseja conhecer meu trabalho “sério” de escritora.
Makenzo Kobayashi – Sinto o mais puro prazer de escrever contos eróticos, é simplesmente perder a vergonha de mostrar um outro lado do ser humano, e outro coisa que me motiva a essa escrita é minha imaginação suja, alguns relatos que às vezes escuto por alto e que acaba rendendo uma boa história e vídeos eróticos que de vez em quando me dão algumas ideias. E honestamente não tenho o menor receio, meus amigos me apoiam e até amam os meus contos e minha mãe independente de gostar ou não respeita esse meu lado e me apoia também.

 4.       Você escreve somente contos eróticos ou já escreveu outro gênero?

Tania Tonelli - Além de contos eróticos já escrevi e tenho outros contos, artigos, poesias e livros publicados.
Tina Carlotto  - Já escrevi e pretendo terminar várias fanfics que tenho em andamento; estou escrevendo e publicando o primeiro livro de uma pequena série de quatro no widbook – está muito no inicio, ainda, não sei se o pessoal que leu achou tão ruim que ninguém comentou nada... Mas eu estou gostando, o que é difícil de acontecer, do que escrevi.  Geralmente, minhas histórias centram-se mais na comédia, com pitadas de drama... Como não gosto de fazer uma leitura seca, sem rir, chorar... Também não gosto de escrever desse jeito.
Makenzo Kobayashi – De vez em quando arrisco escrever outros gêneros, que eu considero importante para o desenvolvimento do trabalho literário do autor permitindo ampliar mais a sua mente em relação ao mundo

5.       No Brasil, para você, escrever pode ser uma profissão algum dia?

Tania Tonelli - Não, porque temos muitos bons autores que os seus trabalhos não são valorizados. Escrever para mim é apenas um hobby e diversão.
Tina Carlotto - Sonhar com isso, sonho desde criança. Mas para isso realmente acontecer, acho que os autores que alem de espetaculares também terão que ser muito sortudos.
Makenzo Kobayashi – Acredito que sim, contudo será bem difícil levando em conta que existem vários grandes escritores espalhados que infelizmente não chance ou condições financeiras para publicar o seu trabalho.


6.       Escrever em antologia paga por regime de cooperativa-cota é vantajoso para você? Porque?

Tania Tonelli - A internet esta ajudando muitos autores a divulgarem as suas obras. No Brasil a literatura é pouco valorizada. Muitos leem livros nas escolas ou para serem aprovados nos vestibulares.
Tina Carlotto - Acredito que para o inicio, está sendo para eu criar um “currículo” como autora... E defino se assumo em definitivo esse pseudônimo.
Makenzo Kobayashi – Sim. Apesar de pagar as cotas e tudo mais, ela tem as sua vantagens desde que a pessoa responsável pela organização e  a editora façam um trabalho com qualidade e divulgação decente e além do mais se pensar melhor ao pagar a cota você garante o seu lugar ao lado de diversos autores, pois hoje em dia existem poucos grupos de fazem antologias sem cobrar e além do mais é uma oportunidade de divulgando um trabalho inédito de forma impressa.




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