quarta-feira, 22 de julho de 2015

Cinzas do amanhã

por Tais Martins



Rogo-te, alma sutil
Nas tristezas e volúpias do passado
Um sorriso meigo
Abortado pela lágrima...
Felicidade, a fresca flor
Que murcha e perde as pétalas
No decorrer dos dias imensos
E sombrios, onde descubro
Feiticeiros e magos
Que não envolvem minha alma;
Estou longe do mar
Não beijo o crepúsculo da praia,
Azul e triste
Céu tão belo,
Sem o sol de leão,
O que era feliz
Hoje é passado,
Do passado
Restam cinzas...

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